“Nem só de pão o homem viverá”
Mateus 4:4
Jesus ressuscitado nos chama para a vida, vence a morte e nos conforta, estará conosco até o final dos tempos. É nosso amigo, vai conosco na caminhada.
Corremos hoje aos supermercados e aos Bancos, muitas vezes ficamos amontoados em filas enormes, tudo para levar o pão de trigo para casa, ou ainda comprar o alimento em Delivery que é manuseado por muitos até chegar em nossos lares, é essencial.
Por vezes nos questionamos, por que não é possível de alguma forma organizada estar perto das nossas Igrejas? Penso, melhor será morrer do que perder a fé e abandonar os sacramentos que me foram passados de geração à geração, vindo desde aqueles que sorrindo e cantando, se entregavam aos leões no coliseu romano, mas não abandonavam o Mestre. Somos verdadeiramente capazes de seguir Jesus e estar longe da comunhão que ele nos deixou? “Este é o meu corpo, tomai e comei”. Faz muita falta.
Papa adverte sobre perigo de que o coronavírus favoreça uma religiosidade gnóstica
Papa Francisco durante a Missa celebrada na Casa Santa Marta.
O Papa Francisco enfatizou, durante a Missa celebrada nesta sexta-feira, 17 de abril na Casa Santa Marta, que a familiaridade com Jesus deve ser comunitária: com a Igreja, com os sacramentos e com o povo.
Advertiu que "uma familiaridade sem comunidade, uma familiaridade sem o pão, uma familiaridade sem a Igreja, sem o povo, sem os sacramentos, é perigosa".
“Pode tornar-se uma familiaridade – digamos – gnóstica, uma familiaridade separada do povo de Deus. A familiaridade dos apóstolos com o Senhor sempre era comunitária, se dava sempre à mesa, sinal da comunidade. Sempre era com o Sacramento, com o pão”, afirmou.
O Pontífice fez essa reflexão à raiz da situação excepcional que a Igreja está vivendo por causa da pandemia de coronavírus, que obrigou a celebração da Missa através dos meios de comunicação por causa do isolamento social.
Assinalou que essa familiaridade gnóstica é um perigo no qual os cristãos podem cair neste momento de pandemia em que "todos nos comunicamos também religiosamente através da mídia, inclusive esta Missa, estamos todos comunicados, mas não juntos, espiritualmente juntos”.
"Esta não é a Igreja", enfatizou. “Esta é a Igreja de uma situação difícil, que o Senhor a permite, mas o ideal da Igreja é sempre com o povo e com os Sacramentos. Sempre”.
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