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  • Obrigado, Presidente Bolsonaro!

    Em nome do Movimento Empresário Cristão, gostaria de agradecer o seu empenho e dedicação nestes 04 anos na condição de Presidente da República. Somos um movimento de leigos católicos trabalhando pela ética e pela formação de uma rede social de pequenos empreendedores e profissionais liberais que comunguem dos valores cristãos e com estes, desejamos atuar nos diversos espaços de convivência econômica, social e política em nosso país. Nossas propostas foram apresentadas, debatidas e aprovadas no 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo em 2010, como plano pastoral para ser aplicado na cidade de São Paulo, a partir das comunidades católicas e outras denominações cristãs sérias que se identifiquem com nossas propostas. Atuamos também junto ao Santuário Nacional São José de Anchieta, para trabalhar no resgate da memória de Anchieta junto aos brasileiros, junto com Padre Manoel da Nóbrega, Anchieta nos representa no sentimento de Pátria, família e Deus acima de tudo, corajosos Soldados de Cristo na formação desta nação. Escrevo aqui na condição de dar um testemunho e, com base nele, lhe agradecer. Nos momentos difíceis da pandemia de Covid, em 2020, foi graças à equipe econômica de seu governo que consegui manter os 06 empregos de nossa microempresa de decoração de tampas plásticas para embalagens de cosméticos, pois não obtive sucesso na busca por crédito bancário naqueles terríveis momentos, apesar de ter mais de 25 anos de empresa aberta e nenhuma restrição de crédito. O apoio para reduzir a jornada dos funcionários sem redução de salário foi fundamental, conseguimos sobreviver e ninguém foi demitido, apesar do crédito negado. Ainda nesta condição de pequena empresa com mais de 25 anos de vida, nunca havia conseguido nenhum crédito para investimento em máquinas e equipamentos com juros baixos, de forma que conseguisse gerar mais emprego. Agora em 2022, graças ao Pronampe, finalmente consegui crédito com taxa de juros atrativa e com carência de 11 meses para começar a pagar. Compramos impressoras de rótulos e meu filho, engenheiro recém formado, está entusiasmado. Um verdadeiro milagre, já que não sobrava ou os grandes bancos não tinham o menor interesse em emprestar dinheiro com juros baixos para os pequenos em momentos anteriores. Grato ainda lhe sou por ter conseguido abrir uma pequena empresa sem a necessidade de alvará para minha filha, em uma bonita cidade do Espírito Santo, graças à Lei de Liberdade Econômica. Sei de inúmeros relatos de pequenos empreendedores de nossa comunidade de Empresários Cristãos que só estão trabalhando graças à suas iniciativas. Eternamente grato, que Deus lhe abençoe e à sua família. Movimento Empresário Cristão Landi Dantas São Paulo, 01/01/2023.

  • O CRISTÃO VOTA EM CORRUPTOS?

    Enquanto Empresários Cristãos, acompanhamos com muita atenção o momento que se aproxima e o que vem acontecendo, antes de elegermos nossos governantes para os próximos anos. Os mais jovens estão observando tudo, e dependendo do que for decidido por nós eleitores, os exemplos de conduta social para o futuro serão muito negativos. Desde os tempos bíblicos mais antigos, percebe-se que uma elite governante arrogante e corrupta, distante de Deus e com ações que promovem a desgraça dos mais humildes, leva irremediavelmente um povo à ruína. O agir de autoridades supremas se irradia positiva ou negativamente. O exemplo vem de cima, portanto todo cuidado enquanto eleitores é essencial neste momento para escolhermos nossos candidatos nas eleições que se aproximam. Há alguns anos, em uma grande emissora de TV, o apresentador de um telejornal disse que era fácil entender o Brasil e as eleições: o país seria um grande condomínio e o presidente o síndico. Quem mora hoje em grande parte dos condomínios deste país sabe exatamente o que esta comparação significa. Tente tirar um corrupto ou grupo de comando desonesto do poder neste local e, quem aí vive, verá o que poderá acontecer na comunidade. Realmente o Brasil se identifica hoje com alguns prédios que estão em chamas por aí, após uma eleição. Uma orientação muito oportuna sobre os corruptos, levando sempre em consideração o caráter cristão desta análise aqui elaborada, é a que vem dos ensinamentos do Papa Francisco, em missa realizada na Capela de Santa Marta em 17/06/2014. Convém lembrar alguns pontos abordados pelo Santo Padre: (Rádio Vaticano) “‘O Papa observou que o profeta Elias diz que Acab se vendeu, como se deixasse de ser uma pessoa para se tornar mercadoria, que se compra e vende. “Esta é a definição: é uma mercadoria! Então, o que o Senhor fará com os corruptos, qualquer que seja a corrupção? Ontem falamos que havia três tipos, três grupos: o corrupto político, o corrupto empresário e o corrupto eclesiástico. Todos os três faziam mal aos inocentes, aos pobres, porque são estes que pagam a festa dos corruptos! A conta vai para eles. Francisco explicou que o corrupto irrita a Deus e faz o povo pecar, escandaliza a sociedade. É uma pessoa que se vende para fazer o mal, mas não sabe disso. “Ele acredita que se vende para ter mais dinheiro, mais poder. Mas, na realidade, vende-se para fazer o mal, para matar”. Por isso mesmo, Francisco advertiu que se deve ter cuidado ao chamar uma pessoa de corrupta, é preciso ter provas disso. Além de falar das ações características de um corrupto, o Santo Padre atentou para o que os espera: a maldição de Deus, porque exploraram os inocentes, pessoas que não tem como se defender. Mas mesmo para os corruptos há uma saída: o arrependimento. “O Senhor gosta disso. O Senhor perdoa, mas perdoa quando os corruptos fazem o que fez Zaqueu: ‘Roubei, Senhor! Darei quatro vezes aquilo que roubei!’”. Quando o corrupto ao invés de se arrepender fala que se Jesus estivesse na terra, se aliaria a Judas (corruptos) para fazer política, mostra sua fraqueza humana. Havendo provas, sendo julgado e condenado, pode ser chamado de corrupto e o que o espera é a maldição de Deus. Movimento Empresário Cristão.

  • A importância de sermos ouvidos, verdadeiramente.

    Milhares de internautas passaram por este cantinho escondido na WEB desde 2004. Falar em nome de uma comunidade denominada Empresário Cristão, propondo caminhos que levem à uma Cultura de Paz e Sociedade da Confiança em um país que de há muito convive com uma corrupção em grau absurdo e onde a beligerância impera em todas as áreas do convívio social parece utópico, mas está longe disto. De nossas iniciativas e da sabedoria e incentivo de nossos orientadores, mesmo em breves momentos, surgiram belas sementes. Professor Ives Gandra, Dr Barreto Fonseca, Dom Tarcisio Scaramussa, Des. Cristina Zucchi, Prof. Selma Lemes, Selen Nelsom Bussab, nos vem à lembrança quando tratamos do projeto de mediação de conflitos com base em valores cristãos que foi apresentado com tanto cuidado e responsabilidade para a Arquidiocese de São Paulo em 2010, no 1.o Congresso de Leigos, graças ao apoio de Dom Odilo Scherer. Pedimos perdão por não citar todos os amigos, e foram muitos que contribuíram ao longo de duas décadas de caminhada. Em certo momento lá pelo ano de 2012, alguém com vários títulos acadêmicos disse:- “Esquece isto de mediação, jamais virá uma lei que facilite este caminho”. Em 2015 veio a novidade e a mediação passou a ser obrigatória na fase inicial dos processos. Em Deus colocamos nossos projetos. PROJETO DE LEI DE INICIATIVA POPULAR COM ASSINATURA POR MEIO DIGITAL – povo e democracia. Da amizade do Movimento Empresário Cristão com padres e pastores, nasce em 2016 o desejo de homenagear uma pessoa em especial que represente estes homens de Deus, surge assim a ideia de resgatar a memória de Padre Anchieta junto aos brasileiros. Desnecessário falar aos mais experientes sobre o seu legado, mas os mais jovens já não o reconhecem como o gigante em ação que colaborou decisivamente para sermos a nação una no Brasil de hoje. Como as ideias movem o mundo, o Movimento Empresário Cristão tomou a iniciativa, apoiada pelo Reitor do Santuário Nacional de São José de Anchieta, de pedir apoio nas Dioceses e Arquidioceses que estão na rota da BR 101 – Rodovia Mario Covas, para a partir destes espaços católicos, trabalhar para angariar apoio em um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que culmine com a troca do nome desta estrada que corta 12 Estados para BR 101 – Rodovia Anchieta. (Veja a lista com os Srs Bispos e Arcebispos que autorizaram nosso trabalho em suas Dioceses)Sabemos da importância do político santista Mário Covas, mas sinceramente, vendo tudo que Anchieta realizou e especialmente os caminhos por onde ele andou e fundou cidades, na maioria dos estados da BR 101, literalmente deixando seu sangue nas rochas, acreditamos que a iniciativa merece ser levada adiante. Os paulistas que frequentam Peruíbe sabem como os dois podem conviver com seus nomes lado a lado e serem para sempre lembrados de forma pacífica nas duas principais avenidas da cidade. PODEMOS TER MAIS UM LEGADO DE ANCHIETA PARA O POVO BRASILEIRO Imaginemos que nós, povo brasileiro, possamos propor projetos de lei de iniciativa popular e, utilizando dos modernos meios digitais ao invés das antiquadas listas de assinatura em folha de papel, passemos a atuar decisivamente junto aos nossos representantes no Congresso Nacional, para participar da elaboração de boas leis em favor de todos. Isto pode acontecer, não é um sonho, está na Constituição Federal esta forma de participação popular, porém, há uma recusa sistemática em facilitar a vida do cidadão com a utilização de meios digitais. O trabalho para o encaminhamento da Lei da Ficha Limpa foi gigantesco, possível em grande parte graças à participação das comunidades católicas. Todos estão acompanhando o que houve sobre o voto auditável, sem entrar neste momento no que pensamos sobre o tema, parece-nos claro que não há portanto que se falar mais em recusa de meios modernos para coleta de assinaturas em todo o país. Em uma pesquisa atenta nos sites da Câmara Federal e Senado, podemos perceber o quanto já se protelou tal iniciativa, parecendo que se é bom para o povo, não pode ser bom para alguns. Seria isto?? Esperamos que não. Portanto, partimos agora em nossa jornada para esclarecer e pedir o apoio dos brasileiros, de qualquer denominação religiosa, para vermos aprovada tal proposta de lei para projetos de iniciativa popular com coleta de assinaturas em meios digitais assim poderemos em seguida, iniciar, com a Graça de Deus, o caminho para mudar o nome da BRE 101, que corta 12 estados brasileiros, para Rodovia Anchieta. Primeiro de muitos outros passos. Movimento Empresário Cristão

  • Salvar Almas

    A palavra “coragem” aparece 360 vezes na bíblia sagrada. No final de 2019, a humanidade assistia estarrecida as notícias de uma peste que vinha do oriente que, de acordo com os primeiros relatos, fazia com que algumas das pessoas sufocassem até a morte e para a qual não se conhecia remédio comprovadamente eficaz. Vem a lembrança os primeiros alertas dos pseudo-especialistas, informando que não era necessário pânico, que os cuidados ao lavar as mãos, os alimentos e com a saúde de maneira geral seriam suficientes para nos proteger. Não demorou muito, passado o Carnaval de 2020, o que se viu foram os momentos mais pavorosos e alucinantes que os brasileiros conectados o tempo todo jamais pensaram em suportar. Lembramos com muita indignação do comunicado que foi afixado na Igreja, dizendo que a partir de um certo dia nem as cestas básicas que eram distribuídas para os mais carentes da comunidade poderiam ser entregues. As portas da paróquia foram fechadas por ordem das autoridades “terrenas” constituídas e daquele momento em diante, importava, em nome da ciência, salvar vidas. A tal da Ciência era repetida à exaustão para justificar o isolamento e o fique em casa. Ver artistas se embriagarem ao limite virou a diversão de milhões de pessoas que tinham condições financeiras para tal, os demais ficaram apinhados nos ônibus, entregando comida fast food, trabalhando nos mercados, enfim, sofreram as consequências na pele. Como sempre, os pequenos empresários, comerciantes e profissionais liberais foram punidos. Fecha tudo! Passar fome com os filhos não era um problema, o lema dos seres supremos mandatários era salvar vidas. Salvar almas? Para que? Para os mais jovens fica a mensagem de que no momento em que os bancos levaram prejuízos com planos econômicos, os pequenos empresários foram chamados para pagar a conta vários anos depois. Vem na lembrança o padre amigo que, sob o risco de ser preso, se negou a deixar o rebanho abandonado e na Páscoa de 2020 se escondia, usando máscara e carregando um frasquinho de álcool em gel, em baixo de uma árvore em uma praça próxima à igreja para confessar os fiéis que insistiam em confiar mais na providência divina do que nos experimentos científicos feitos de afogadilho. Quantos empresários quebraram? Quantos tiraram a própria vida? Quantos estão hoje morando nas ruas deste país? Quantos perderam a fé em Deus? No desespero das dívidas, tudo cai na escuridão. Muitas vezes foi repetida a imagem do Papa Francisco solitário na Praça de São Pedro, nos lembrando o que o próprio Jesus nos dizia: “Coragem, sou eu”. Todos olhando para a praça vazia. A nós, pequenos empresários cristãos, nos interessava a imagem daquele crucifixo ao lado do Papa, o mesmo que 500 anos antes, durante a peste negra, foi levado por centenas de moradores de Paris em procissão. Nossa vida não nos pertence. Muitos perdemos amigos queridos e parentes para a peste do oriente, a saudade ficará nas lembranças. Mas há uma geração inteira que não perdeu a vida, perdeu algo muito mais precioso: a fé. Para quem está neste caminho, sentir que está em algum momento sufocando num mar de desespero poderá ser ainda pior que os sintomas da peste. Coragem, é Jesus quem nos orienta, voltemos para Deus. Lembremo-nos daqueles que fecharam as portas das Igrejas e abriram mercados e bancos, não nos esqueçamos de seus nomes, muitos sabiam exatamente o que faziam. A verdade sempre aparecerá.

  • Revogação das leis trabalhistas: retorno ao caminho dos conflitos

    Em um prédio na cidade de São Paulo, um advogado cristão percebe que algo está errado com seu vizinho de porta. Este não lhe cumprimenta, bate a porta com violência ao vê-lo, o mesmo acontecendo com sua esposa e filhos. Os meninos do vizinho em certo momento chegam a cuspir no vaso do hall ao encontrar qualquer pessoa da família do advogado. Certo dia, em conversa com o porteiro do condomínio, a esposa do advogado comenta que não entende as razões deste comportamento, começando a desconfiar que os moradores do apartamento em frente eram malucos. Surpresa, ouve do porteiro os motivos desta situação, no mínimo, inusitada. “Seu marido é um advogado trabalhista muito bom, nós aqui no prédio sabemos. Ocorre que o seu novo vizinho é filho de um empresário que morreu graças à atuação de seu marido, junto ao sindicado, contra a empresa do pai dele. Seu marido foi eficiente nos processos que os funcionários do pai dele abriram, tomou todos os bens que eles possuíam, o velho acabou morrendo de desgosto pela falência, considerando que muito dos processos eram movidos por usura e mentira dos ex-funcionários”. Deste dia em diante, o advogado e a esposa colocavam em oração constantemente aquela família, pedindo que Deus os socorressem em sua aflição. Um tempo depois, souberam que eles haviam se mudado, o rapaz havia ganhado na loteria e abrira sua própria empresa. Esta história é real. A Reforma Trabalhista veio. A possibilidade da parte demandante ser onerada com as custas em caso de perda do processo fez com que o mesmo advogado trabalhista entrasse em grandes dificuldades, ou seja, antes, qualquer reclamação era ampliada e levada adiante, tudo contra os empregadores, bons ou maus, sempre obrigava a um acordo, mesmo que nada fosse devido. O Movimento Empresário Cristão repudia ações e propostas que nos levem ao conflito nos nossos ambientes de trabalho, somos convictos que o clima que hoje está posto na nossa sociedade teve início e se deve à esta ação deliberada do “nós contra eles”. A pandemia de coronavírus mostrou claramente o quanto dependemos uns dos outros, patrões e empregados, assim, repudiamos candidatos que pregam revogações totais nos avanços de leis trabalhistas para afastar o diálogo tão necessário no mundo do trabalho. Finalizamos com uma citação da “Encíclica Laborem Exercens” do Papa João Paulo II em 1981. “Ao lado do salário, entram em jogo aqui neste ponto ainda outras subvenções sociais que têm como finalidade assegurar a vida e a saúde dos trabalhadores e a das suas famílias. As despesas relacionadas com as necessidades de cuidar da saúde, especialmente em caso de acidentes no trabalho, exigem que o trabalhador tenha facilmente acesso à assistência sanitária; e isto, na medida do possível, a preços reduzidos ou mesmo gratuitamente. Um outro sector respeitante às subvenções é o daquilo que anda ligado ao direito ao repouso; trata-se aqui, antes de mais nada, do repouso semanal regular, compreendendo pelo menos o domingo, e além disso de um repouso mais longo, as chamadas férias, uma vez por ano ou, eventualmente, algumas vezes durante o ano, divididas por períodos mais breves.” João Paulo II A possibilidade de férias em períodos negociados com os trabalhadores facilita a convivência com os filhos em momentos de férias escolares, bem como a alternativa de redução em horários de almoço de forma combinada, ajuda os jovens que estudam e trabalham em pequenas empresas. Se você é jovem, saiba que esta foi uma conquista destas Reformas Trabalhistas, antes era proibido pela legislação e sindicatos qualquer negociação. Movimento Empresário Cristão

  • Deus Ama a Justiça e o Direito

    “Jesus disse-lhe: apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17) Na periferia de São Paulo, próximo ao Capão Redondo, moravam o casal e os filhos adolescentes. A esposa advogada e mediadora atuava na área trabalhista e assessorava condomínios em processo de auto-gestão, o marido era um pequeno empresário, batalhando com muitas dificuldades. Eram especiais os encontros mensais na casa do amigo juiz, onde se reuniam para falar de Deus e confraternizar com várias famílias, haviam sido apresentados pelo padre que era próximo. Certo dia este casal recebe uma ligação e para surpresa dos dois, era o juiz amigo pedindo um auxílio. Bom, ele desejava falar com o marido e de forma direta foi colocando a sua necessidade. Disse que sabia das dificuldades que haviam enfrentado em um condomínio, conhecia o trabalho que o marido havia feito para ajudar moradores de prédios, chegando a elaborar um Guia para auxílio de síndicos. Contou que uma das amigas que se reuniam em sua casa estava com problemas e lhe pedira ajuda. Explicou que esta amiga estava sendo executada por uma dívida de condomínio e que o processo já tinha sido julgado em primeira instância e que por uma questão ética, mesmo sendo muito próximo, não poderia interferir. Pedia desta forma, para o pequeno empresário conversar com as partes envolvidas e tentar algum acordo. De imediato os dois se dispuseram a colaborar, e intrigado, o pequeno empresário pensou na honradez do amigo juiz, que mesmo podendo, se recusava a interferir em favor da sua conhecida. Ligou para o síndico no dia seguinte bem cedo e se apresentou como pesquisador na área de condomínios, disse que soubera de um problema relacionado à uma pessoa próxima e perguntou se havia alguma condição de diálogo. Após alguns minutos no telefone, ficou surpreso em saber que o síndico estava muito triste com este processo, que a moradora já tinha sido condenada e que ou pagava as parcelas condominiais em atraso, ou seguia o processo para execução e provável perda do apartamento, sabia da doença terminal do irmão dela e não entendia como as coisas chegaram naquele ponto. Foram amigos no momento da eleição. Alguns meses depois de eleito, foi acusado por um grupo de moradores de estar lesando o condomínio, esta moradora foi a que mais agitou os demais condôminos, pessoas próximas se tornaram inimigas. Mas o que mais entristeceu o síndico foi que em certo dia viu no jornal uma matéria que tratava de síndicos e administradoras desonestos na Cidade de São Paulo, a moradora chamara a imprensa e uma foto dela, de costas, foi colocada logo abaixo da manchete. Ocorre que na lateral do prédio ao lado havia um outdoor que milhares de pessoas viam diariamente, saiu na foto, todos souberam em que lugar estaria havendo desonestidade. Acabou virando caso de polícia e ministério público. Nenhum ato ilegal restou comprovado até onde acompanhou-se o caso. Na tentativa de buscar uma alternativa de paz nesta grave situação, o amigo do juiz conversou com os dois individualmente, percebeu que questões pequenas foram se acumulando e onde havia amizade passou a existir muito ódio, mágoas e ressentimentos. Os dois choraram e em uma reunião seguinte, com a administradora de condomínios interferindo negativamente no princípio, acabaram chegando a um acordo. O juiz ficou extremamente agradecido. Um detalhe aqui é muito importante, esta pessoa que ajudou os dois moradores a conversarem e chegarem ao entendimento, foi internada certa vez com arritmia após sair de uma reunião de condôminos onde morava, sentiu-se ameaçado de morte e dos 10 vizinhos que brigavam com ele após uma eleição para síndico carregada de ofensas e mentiras , 09 venderam suas casas, toda sua inteligência foi utilizada para se defender e atacar aqueles que em sua forma de ver, o agrediam. Ninguém consegue resolver um problema sendo parte dele. Vale para todos, até para um juiz eventualmente amigo, mas que deseja ser ético. Quantas pessoas de bem tem coragem de disputar uma eleição de síndico na sociedade que vivemos hoje? Imagine-se então em outras eleições. No Condomínio Brasil, precisamos de um mediador isento.

  • Comunidade que faz a diferença

    O MOMENTO DE APRENDER A SUPERAR AS DIFICULDADES EM COMUNIDADE “E Jesus ordenou que os dividissem em grupos de 100 e de 50” (Marcos 6,39:40) A partir de hoje, fica decretado feriado bancário de três dias, todos nós somos iguais, os saques em conta corrente e caderneta de poupança só podem ser feitos até NCZ$ 50.000 cruzados novos e o restante do dinheiro que estiver no banco aplicado ou na conta corrente ficará retido por 18 meses. Aos mais jovens que lerem este simplório texto, explicamos que não foi um vírus destruidor, foi na verdade um plano econômico aplicado no Brasil em 1990 e que, de forma violenta, sequestrou o dinheiro dos correntistas de banco. Naquela agência bancária, o primeiro cliente apareceu desesperado, gritava que havia vendido sua casa na semana anterior e que precisava do dinheiro aplicado no Overnight para pagar o imóvel novo onde sua família iria morar, negócio que já havia acertado e precisava apenas pagar, não teve jeito, saiu triste e acometido por um infarto fulminante, morreu no estacionamento. As filas nos bancos neste dia eram enormes, não havia dinheiro para tantos saques, os pequenos empreendimentos sentiram o impacto, muitos quebraram. Nesses primeiros dias de incredulidade e angústia, o diretor de uma multinacional que ainda hoje é forte no mundo dos negócios, vai ao posto de serviço bancário e procura o jovem gerente com 04 contratos e promissórias assinadas. 1.000.000 de Cruzados Novos era o valor dos contratos que deveriam ser levados para a diretoria do banco e os recursos liberados nas contas dos diretores. O gerente do posto, de forma gentil, disse que gostaria de informar que não estava permitida nenhuma operação de crédito e que sequer saberia como proceder em função da troca de moedas que havia sido implantada. Bom, nós somos diretores desta empresa, temos 3.000 funcionários com conta na sua agência e com os valores que estes funcionários movimentam juntamente com a companhia, falamos com sua diretoria e já está autorizado, basta levar o contrato e aguardamos o dinheiro em nossas contas pessoais. Esta foi a resposta desconcertante, utilizaram a soma de milhares de funcionários para se favorecer pessoalmente, ficaram ainda mais ricos ao conseguir o que ninguém tinha naquele momento, Cruzados Novos. A mesma situação se repetiu em outra multinacional, quando a justiça liberou cruzados com liminar e o banco teve que depositar dinheiro de sua própria reserva até que a moeda bloqueada fosse convertida, nesta empresa, o argumento foi que tinham 2.000 funcionários com conta na agência. Somos muitos, mas distantes uns dos outros. Como pequenos empreendedores ou pessoas físicas, somos orientados a procurar individualmente os bancos para negociar tarifas exorbitantes que nos são cobradas, ou para conseguir um empréstimo com taxas elevadas, e que na maioria das vezes nos é negado. Imaginemos o dia em que nos uniremos em grupos de 100 ou 50, confiaremos na força de uma comunidade e desta forma, buscaremos negociações mais justas com o sistema financeiro. Utopia?? Se todos os que estão tendo seus pedidos de ajuda negados pelos bancos neste momento se unirem, algo vai mudar.

  • Cristo, a Luz do Mundo.

    Pois os filhos deste mundo são mais astutos no trato uns com os outros do que os filhos da luz. (Lucas, 16:8) “ Será no meio do mundo, neste novo normal, que buscaremos trabalho para nossas empresas. Será com a Luz de Cristo que construiremos um mundo melhor” Aqueles pequenos empresários estavam lutando com muita dificuldade para levantar a empresa. Haviam perdido um grande cliente e, como alternativa, passaram a pedir indicações a outras firmas. Certo dia, um conhecido industrial muito respeitado da área, lhes telefonou dizendo que um amigo estava necessitando de um bom prestador de serviços e orientou os pequenos empresários a se apresentarem em seu nome, já que neles confiava. Os pequenos empresários, muito felizes e agradecidos, entraram imediatamente em contato com o cliente, que os recebeu dizendo que seu produto estava com uma terceira empresa e a esta eles deveriam atender. Chegando lá foi mantido o seguinte diálogo: - Olhem, filhos, vocês foram bem recomendados e vamos trabalhar juntos. Meus três sócios estão em férias e eu quero saber quanto vocês nos cobrarão pelo serviço. - Vamos cobrar 25. - Hum, bem, sei... olha, 25 está bom. Porém, minha mulher precisa de uma ‘mesada’, sabe. Então, vocês cobrarão 30 e a diferença levarão em dinheiro até a minha casa... - Mas o Sr. vai nos usar para prejudicar os seus sócios? - É pegar ou largar! O serviço é bom e a decisão é minha! - Ok, não temos outro jeito, precisamos do trabalho...Vamos lá! No caminho de volta para a empresa, os pequenos empresários ainda aflitos comentaram entre si: - Não somos desonestos, nunca enfrentamos tal situação. - Vamos pedir um conselho para alguém, o outro sugeriu. Os conselhos recebidos foram: - É assim mesmo, todo mundo faz, trabalhem e cuidem do seu negócio. Ganhem dinheiro, pois logo o referido empresário tirará o serviço de vocês e passará para outro que aceite pagar mais comissão, comentou um amigo também empresário. Um amigo sacerdote orientou: - Não é do caráter de vocês, outros podem até fazer, mas vocês não. Peçam ao tal sócio que pare e insistam que não está correto. Nenhum pedido adiantou e foram 30 dias de angústia, especialmente quando os outros sócios voltaram, pois demonstraram ser pessoas muito decentes e honradas – inclusive um comungava da mesma fé. Como fazer para acabar com esta situação sem perder todo o trabalho? Certo dia, estavam os quatros sócios reunidos quando um dos pequenos empresários entrou na sala e disse: - Gostaria de dar aos quatro uma ótima notícia. Como o serviço que temos com vocês está aumentando, decidimos dar um desconto. O preço não será mais 30, e sim 25. O sócio corrupto olhou furiosamente para o pequeno empresário e não falou mais nada. Com o preço em 25, a empresa vendeu mais e o preço caiu para 20, e ao menos seis empregos novos foram gerados. Mas a história não termina aqui.

  • E se o remédio for bom?

    UM SONHO, A CURA QUE PODERÁ VIR DE NOSSAS FLORESTAS “E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio.” Ezequiel 47:12 Quando teremos as respostas? Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000700048 Quinina: 470 anos de história, controvérsias e desenvolvimento Alfredo Ricardo Marques de Oliveira*; Daiane Szczerbowski Departamento de Química, Universidade Federal do Paraná, CP 19081, 81531-990 Curitiba - PR, Brasil CONQUISTAS, POLÍTICA E RELIGIÃO 1638 - A história registra que neste ano, a condessa de Chinchón, esposa do vice-rei espanhol no Peru, foi acometida de forte febre terçã. Ao ingerir uma poção feita pelos índios chamada "quina-quina" a febre cedeu e a continuidade do tratamento a deixou curada. Este evento pode ser estabelecido como o início de uma história de desenvolvimentos, experimentações e enganos, envolvendo alguns dos maiores nomes da ciência dos últimos 470 anos. A partir deste relato, padres jesuítas da missão espanhola levaram o pó para a Europa para vendê-lo como um medicamento, que depois ficou conhecido como "pó dos jesuítas". Em 1679, o Rei Charles II da Inglaterra foi vitimado por uma forte febre, porém sendo protestante, preferia morrer a tomar um medicamento católico, por melhor que ele fosse. Neste contexto, surge Robert Talbor com um medicamento "protestante" que o rei não hesitou em tomar. Ficou curado e como agradecimento sagrou Talbor, cavaleiro e médico real. Alguns anos depois foi revelado que o remédio protestante de Talbor era na verdade o "pó dos jesuítas" apenas em uma formulação diferente. Hoje sabemos que o mal que afligiu a condessa e o rei, era a malária. Este nome tem origem na expressão italiana "mala aria" (ar ruim), pois se acreditava que a doença era transmitida pelo ar contaminado proveniente de pântanos e esgotos. Na verdade a malária é causada pelo protozoário Plasmodium falciparum, descrito em 1880 pelo médico francês Charles Louis Alphonse Laveran, sendo transmitida pela picada das fêmeas do mosquito do gênero Anopheles.3 A árvore de Cinchona tem cerca de 20 m de altura, pertence à família das Rubiáceas, que possui entre outros membros, o café e as gardênias. Os europeus, em homenagem à condessa Chinchón, classificaram o gênero como Cinchona do qual as espécies mais importantes são: Cinchona ledgeriana, C. officinalis, C. calisaya e C. pubescens . Até 1820, apenas um pó feito com as raízes da árvore era comercializado. Nesse ano, Pelletier e Caventou isolaram deste pó,4 um alcaloide com extrema atividade contra a malária, ao qual deram o nome de quinina. Após a descoberta, inúmeros métodos foram desenvolvidos para extrair o alcaloide e vendê-lo como medicamento. A extração e exportação para a Europa era um processo tão lucrativo que o governo peruano proibiu a exportação de semente de Kina (nome indígena da árvore) para manter o controle sobre este mercado. No entanto, ingleses e alemães contrabandearam algumas sementes e formaram novas plantações: os alemães na ilha de Java, Indonésia e os ingleses na Índia e no Ceilão (Sri Lanka). Para azar dos contrabandistas, as sementes contrabandeadas não eram das espécies que possuíam as maiores porcentagens de quinina (C. calisaya pelos alemães e de C. pubescens pelos ingleses) e assim a extração das árvores amazônicas continuou. Finalmente, os alemães compraram por US$ 20,00 uma libra de sementes (453,592 g) de Cinchona ledgeriana, que possui a maior porcentagem de quinina e rapidamente estabeleceram plantações extensivas desta espécie, dominando o mercado mundial. Em 1918, a maior parte do mercado mundial era suprido pelos alemães que obtiveram enormes lucros com este comércio, enquanto o Peru e a Bolívia, de onde o medicamento foi originado, quase nada receberam.

  • Um momento de oração

    Ensinamentos de São Francisco de Assis “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.” “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado... E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.” Uma bela oração e aconselhamento para os momentos atuais e futuros. Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz Onde houver ódio, que eu leve o amor Onde houver ofensa, que eu leve o perdão Onde houver discórdia, que eu leve a união Onde houver dúvida, que eu leve a fé Onde houver erro, que eu leve a verdade Onde houver desespero, que eu leve a esperança Onde houver tristeza, que eu leve alegria Onde houver trevas, que eu leve a luz Ó mestre, fazei que eu procure mais Consolar que ser consolado Compreender que ser compreendido Amar que ser amado Pois, é dando que se recebe É perdoando que se é perdoado E é morrendo que se vive Para a vida eterna

  • Lembrança dos amigos

    “Bem aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9) Aqui neste cantinho, desejamos agradecer pelos ensinamentos e pela esperança em uma vida melhor que nos foi transmitida. Na homenagem aos amigos do projeto Empresário Cristão que partiram para junto de Deus, podemos lembrá-los e nos comprometer em continuar com o trabalho por uma sociedade mais justa, pacífica e solidária. Com o empenho de todos, unidos e de forma ética, amparados em Cristo, nós conseguiremos. Yolanda D´Angelo + 2010 Dona Yolanda, inspiradora do projeto Empresário Cristão no início dos anos 90, síndica de um condomínio na região da Av. Paulista. Foram lesados pela administradora, ficando o prédio sem dinheiro para pagar até a conta de luz. Os idosos moradores resolveram cuidar da administração em processo de auto-gestão com apoio administrativo. Pedia orientação sobre fornecedores e prestadores de serviços corretos em suas atividades. Cuidou do prédio até seus 85 anos de vida. Padre Eduardo Ramos + 2017 Frei Eduardo = Apoiador de todas as horas, sempre com uma palavra de incentivo e nos orientando nos ensinamentos cristãos. Cuidou até sua partida para junto do Pai de uma entidade de amparo aos carentes. Sociólogo, filósofo e teólogo, deu tudo que tinha pela caridade aos mais humildes. Na luta contra o câncer, ensinou que ao receber o convite de Deus para ir àquela festa linda no céu, ficara muito feliz, mas iria guardar o convite na gaveta. Saudade sim, tristeza não, era a mensagem que nos transmitia nos momentos mais difíceis. Selem Nelson Bussab + 2014 Nelson, amigo querido, arquiteto da FAU, apaixonado pela vida e por tudo que dizia respeito a Igreja que frequentou por mais de 40 anos. Homem de origem em família abastada, contornou o mundo algumas vezes, a Broadway foi seu destino obrigatório por muitos anos. Mas a caridade era sua grande alegria, dedicado e atencioso. Presidiu a Associação Brasileira do Empresário Cristão até seu falecimento em 2014. Muita saudade. Padre Rui Melati Alexandrino da Silva + 2012 Padre Rui, jesuíta inteligente e dotado de sabedoria para as coisas de Deus, nos brindava com belos sermões. Nos acompanhou de 2008 à 2012, especial atenção dedicava ao Ecumenismo e ao Diálogo Inter-religioso. Em suas últimas palavras, pediu para não deixarmos de trabalhar pela propagação destas que serão as mais importantes mensagens do século 21. Por muitos anos, padre Rui foi um exímio colaborador na elaboração e revisão do Diretório Litúrgico da CNBB para o Brasil. Sebastião Martins + 2017 Economista, nos conhecemos em uma obra social, ajudando no cuidado com crianças e aos domingos, não faltava às missas e com a filha, animava a todos cantando e tocando violão. Membro da Pastoral da Família, nos ensinou como apresentar os conceitos da Sociedade da Confiança e seus benéficos efeitos econômicos. Que Deus o acolha. Francisco Granizo Lopez + 2015 Professor Granizo, assim o chamava, inúmeras foram as horas que parou e deixou seus compromissos para nos incentivar nesta jornada. Abriu as portas da FEI para apresentarmos nosso trabalho em um momento muito especial, obrigado por tudo que nos ensinou. Filosofo, mestre em Administração de Empresas - SP/FGV, professor da Fundação Educacional Inaciana, diretor da Incubadora de Microempreendimentos da Cáritas/Fei, obrigado por ter estado conosco. Félix Ruiz Alonso + 2017 Advogado respeitado, doutor em direito em Madri e pela USP, doutor em direito canônico, mestre e orientador, nos conhecemos nas estradas da vida envolvidos pelo seu sonho de transmitir aos brasileiros a beleza das Sociedades Simples de Serviços, empresas onde as cotas são de trabalho e não de dinheiro, um modelo verdadeiramente Cristão a ser aplicado no mundo dos negócios. Junto com o Prof. Granizo, autores do livro “Curso de Ética em Administração”, outro amigo que nos ensinou muito, obrigado. José Geraldo Barreto Fonseca + 2014 Dr Barreto Fonseca, por maior que seja o nosso desejo em encontrar as palavras para descrever a importância deste ser humano especial no nosso projeto, temos dificuldade. Sem sua presença, este trabalho Empresário Cristão seria abandonado em 2004. Suas palavras de apoio, orientação e carinho foram fundamentais. Obrigado por ter nos recebido em sua casa para falarmos de Deus, família, respeito com nossos semelhantes, caridade e paz em nossa sociedade. No exemplo do Sr, podemos dizer aos brasileiros:- “Existem juízes honrados, humildes, que se dedicam a servir”. O momento mais marcante de nossa amizade, foi vê-lo atravessar a rua e chamar o catador de lixo pelo nome, tratando-o com dignidade. Um anjo, nos braços de Deus. Foi uma honra ter convivido com o Dr. Barreto Fonseca, eternamente gratos. Nota de pesar - Falecimento do desembargador Barreto Fonseca 02/06/2014 O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo está consternado com o passamento do Desembargador JOSÉ GERALDO BARRETO FONSECA ocorrido na madrugada de hoje, 2 de junho de 2014. Magistrado paradigmático, soube conciliar o desempenho de uma jurisdição eficiente, objetiva e erudita, a um protagonismo singular como cristão autêntico e humanista sensível ao sofrimento de seus semelhantes. Incontável legião de beneficiários de sua missão de confortar os aflitos, socorrer os necessitados, acolher com amor fraterno todos os carentes de esperança, têm exata noção do que se pode afirmar em relação a uma personalidade raríssima nestes plúmbeos tempos em que os verdadeiros valores declinam. Tanto em sua passagem pelo Ministério Público Paulista, como em todos os degraus da Magistratura Bandeirante, JOSÉ GERALDO BARRETO FONSECA destacou-se como primícia da espécie humana. Sua crença inabalável a ele reservou o destino preparado a quantos evidenciaram coerência e fidelidade à consistente confissão religiosa vivenciada e propagada durante todo o curto período de sua existência neste plano. A Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo rende suas homenagens ao Desembargador integrante do Colendo Órgão Especial, ao Corregedor Geral da Justiça, ao membro dinâmico CEJAI - Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Estado de São Paulo e, principalmente, ao querido e generoso solidário amigo de todos quantos o conheceram. JOSÉ GERALDO BARRETO FONSECA deixa a vida coberto da verdadeira glória, que é o carinho dos coetâneos, e do reconhecimento de suas imorredouras virtudes. Descanse em paz, modelo de Juiz, de marido, de pai, de avô e de amigo. José Renato Nalini.

  • A fé que move montanhas

    Agradecimento à Mãe, pela vida da mãe. De repente, ao voltar do mercadinho com as mãos cheias de sacolas, veio o tremor nas pernas. Sentia-se fraca e foi caindo, deitada no chão não sentia forças para movimentar os braços também. Chamaram a ambulância do SAMU e ao chegar os médicos perguntaram para a neta o que estava acontecendo, poderia ser um AVC, alertou o Dr, levaram a vovó para a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro. Seu filho passou a acompanhar e estudar para entender o que estava acontecendo, falava com os médicos responsáveis e vários exames foram feitos, não se chegava à um diagnóstico preciso. Os movimentos nas pernas e braços desapareceram totalmente, sua mãe só movimentava a cabeça. Evangélica praticante, a mãe recebia a visita diária de várias pessoas da sua igreja, que em oração, se revezavam no quarto com às noras. Passados 20 dias de internação o médico o chama de lado e traz um diagnóstico difícil, síndrome Guillain-Barré, um nome de doença que nunca tinha ouvido falar. Pediu mais explicações e ficou sabendo que era uma paralisia aguda auto imune e que não havia remédios comprovadamente eficazes no combate. Foi perguntar ao médico amigo de 30 anos o que poderia ser esperado, o pior, foi a resposta. Não havia perspectiva de salvação, se a mãe sobrevivesse, haveria sequelas irreversíveis. Ao cair daquela tarde, foi chamado ao hospital com urgência, a equipe médica decidira aplicar uma injeção para ver como a mãe reagiria, mas alertaram, é algo novo, será uma tentativa. Saiu do quarto onde as amigas evangélicas da mãe faziam uma linda oração e foi pensar um pouco sozinho para decidir se autorizava ou não a aplicação. A mãe, decidida, já havia dito que sim. Foi ali, sozinho na recepção, que percebeu a imagem de Nossa Senhora sobre um pequeno altar acima do batente da porta. Em sua oração pediu que Nossa Senhora intercedesse junto à Jesus para que um milagre a salvasse, suas preces foram no sentido de que a mãe doente, em sua infância, lhe ensinara a devoção para com a mãe de Jesus Cristo, mesmo se tornando evangélica, jamais lhe criticou. Alguns dias depois, este filho recebe uma ligação e é informado pelo médico que um verdadeiro milagre havia acontecido, sua mãe estava curada. Em festa, a equipe de médicos reuniu a paciente e junto com o diretor da Santa Casa, filmaram Dona Elizabete para provar que haviam conseguido um feito incrível. Mas os médicos reconheceram, havia acontecido um milagre. 06 meses depois de muita fisioterapia, sua mãe estava andando como se nada tivesse acontecido. Um ano depois ele lhe contou esta passagem, foram as lágrimas juntos, ela evangélica praticante, ele católico devoto de Nossa Senhora. A mãe, agradeceu à Mãe. Ah, o que causou a doença? Zika Vírus. Meses depois os brasileiros ouviriam falar muito desta grave epidemia.

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